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Não se sabe a data exata do surgimento desse grande estilo musical, mas o que se sabe é que entre 1890 e 1910 em Nova Orleans e no Delta do Mississippi surgiram os primeiros indícios do que viria ser o Jazz
Embora não há uma única definição para o Jazz, pode-se dizer que ele é marcado pela improvisação, o swing e os ritmos não lineares. O jazz tem suas raízes na música negra americana. A maior influência do jazz foi o Blues, também derivado das canções de trabalho dos negros americano
A música de jazz pode se definir com três tópicos principais:
O swing, balanço e a maneira de tocar.
O improviso, ou os solos nas apresentações. Solos improvisados que se seguem ao tema.
A comunicação, ou função de ritual, herdada das reuniões de igrejas protestantes, onde a participação da platéia era fundamental.
As apresentações eram feitas em bordéis e as primeiras formações tradicionais de banda de jazz eram compostas por corneta, clarineta, trombone, banjo ou guitarra, contrabaixo, bateria e piano. Sendo que muitas bandas não tinham nem piano nem contrabaixo. O baixo era marcado pelo bumbo do baterista. O cornetista era sempre o principal solista do conjunto todo.
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Os críticos acreditam que o jazz surgiu no fim da década de 1890, quando o lendário Buddy Bolden, um cornetista neto de escravos, que tocava marchas, danças, valsas e tudo mais misturou blues e ragtime,(um ritmo sincopado então na moda) e começou a improvisar, dando personalidade à música.
Na década de 1910, a Original Dixieland Jazz Band constitui um marco importante na afirmação do Jazz, realizando concertos, digressões e gravações musicais. – Louis Armstrong, 1936. Na foto, o Swing That Music.
Temos o Jazz como música de entretenimento, ou seja muitas Big Bands; capital do Jazz era New Orleans (hoje considerada o berço da Música Popular Americana por excelência: JAZZ).
Nova York se torna capital do Jazz, com seus Bares e Teatros; surgem o que predomina nos dias de hoje grupos pequenos, geralmente trios e Quartetos (podendo variar chegando a ter 8 integrantes).
Aparecimento do Be Bop o Jazz começa a se intelectualizar, passa a Ter status. Os músicos negros norte-americanos começam a ter carros, casas, e passam a casar-se com mulheres brancas. Em 1939 surge a Blue Note Records uma dos mais respeitados (até hoje) selos do Gênero. Destaques: Dizzy Gillespsie; Charlie (Bird) Parker; Miles Davis.
O Jazz começa a perder terreno para o “famigerado Rock and Roll” isto ocorreu principalmente porque o Jazz era “visto” como algo inacessível para os jovens da chamada classe média americana. Por outro lado, mais precisamente na costa oeste, começa a aparecer uns músicos jovens e brancos que fazem do Jazz algo acessível, pois os músicos não trajavam ternos, eles usavam o que era moda na época: jeans e camiseta.
Destaques: Chet Baker, Gerry Mulligan entre Outros. Nascia assim o chamado Cool Jazz e reza a lenda que a nossa Bossa Nova teve influencia explicita do Cool Jazz!
Fase de experimentações, músicos começam a misturar Jazz com outros estilos de músicas. Surgem neste período o Free Jazz, Fusion Jazz (ou para nós Brasileiros: Jazz Fusion), o Soul Jazz e o JazzRock.
O mundo volta seus “Olhos” e “Ouvido” para a Europa; que sempre foi “consumidora” de Jazz elevando-o ao estado de arte suprema, principalmente na frança; agora passa a ser “fornecedora” de Jazz de Boa Qualidade, tão boa que músicos do calibre de Chet Baker, Miles Davis foram morar na Europa. (recentemente Nina Simone mora na Europa).
Acompanhamos o Renascimento do Cool Jazz e do Jazz de modo geral (em parte graças aos DJ’s europeus, e também com o lançamento da Trilogia “The Rebirth of Cool”), dando origem ao Chamado Acid Jazz.