Iniciativa dominou as redes na última terça-feira (2), mas ativistas acusam que ficou mais difícil de encontrar informações úteis, links para doações entre outras medidas importantes para a causa
A iniciativa antirracista foi a última grande mobilização das redes sociais na luta contra o racismo. Tudo começou a partir da indústria fonográfica com a hashtag #theshowmustbepaused, com o objetivo de artistas tirarem as atenções de si e virarem para a comunidade que sofre com o racismo estrutural,
Com movimentação de Atlantic Records, Sony e Warner, seguidos por Soundcloud e Youtube, a adesão de famosos foi inevitável, gerando a avalanche de quadrados pretos no nosso feed. O Spotify trocou as capas de suas principais playlists e fez uma pausa de 8 minutos e 46 segundos nas transmissões, em referência ao tempo que o policial ficou ajoelhado no pescoço de George Floyd.
A Jazz Mansion também aderiu ao movimento sem exercer nenhuma atividade comercial durante todo o dia, em solidariedade à luta racial, além de direcionar o público para campanhas de contribuição como a campanha da Crespow! para artistas pretos periféricos e o site oficial theshowmustbepaused.com
Mas ativistas do movimento negro acusam a campanha de atrapalhar o movimento negro. Segundo os organizadores da campanha, a quantidade exacerbada de quadrados pretos com apenas a hashtag #blackuttuesday e apenas ela, vai contra o objetivo proposto, já que parar de publicar seus 'look do dia', selfies e publis sem denunciar a violência racista, o objetivo de conscientizar o público perde sua essência.
Além disso, os quadrados pretos no feed das redes, enfraquece a possibilidade de encontrar informações úteis do movimento, como links de doações, denúncias de violência e outros conteúdos que se encontravam através das hashtags.
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